Trilha Mineira da Inovação realiza 175 conexões entre empresas, pesquisadores e startups

Um espaço destinado a fortalecer o ecossistema de inovação mineiro, trazendo empreendedores, investidores, agentes do governo e pesquisadores para dialogarem sobre os melhores caminhos para cada tipo de negócio. Esse foi o lounge da Trilha Mineira da Inovação, na Arena de Negócios da Finit.

Realizado durante a feira, o lounge foi destinado à conexão entre pesquisadores, empreendedores e investidores com os principais agentes de inovação do Estado de Minas Gerais: SIMI, FIEMG, BDMG, SEBRAE, CODEMIG, RMI, RMPI, SEDECTES, FAPEMIG e INDI.

Nesse espaço, os agentes das instituições ofereceram mentorias e reuniões para esclarecimento de dúvidas sobre os principais programas e incentivos de fomento à inovação no Estado.”Os participantes foram orientados sobre qual caminho percorrer na Trilha e qual programa seria o mais adequado para sua demanda específica, de acordo com a maturidade de sua pesquisa ou negócio”, explica a analista de empreendedorismo e inovação do SIMI, Vivian Magalhães.

Durante os cinco dias de evento, foram realizadas 175 conexões.“Essa iniciativa fortalece o ecossistema de inovação de Minas Gerais e configura como uma oportunidade de conexão entre os agentes de inovação do Estado, trazendo para o diálogo empreendedores, investidores, agentes de governo e pesquisadores”, ressalta Vivian.

 

Por: Paula Isis/SIMI

Alunos da rede pública criam empresas e apresentam seus produtos na Finit

Identificar um problema, propor uma solução, criar uma empresa e oferecer um produto ao mercado. Esses são os principais desafios que jovens do ensino médio de escolas mineiras enfrentam no Meu Primeiro Negócio. O programa teve espaço de destaque na Feira Internacional de Negócios, Inovação e Tecnologia (FINIT).

No Meu Primeiro Negócio, estudantes têm a oportunidade de conhecer os principais aspectos do empreendedorismo, simulando ambientes reais de uma organização. Para a aluna Carol Aguiar, o conhecimento adquirido durante o programa vai ajudá-la a escolher seu futuro profissional. “Essa experiência está sendo incrível, porque eu sou diretora de finanças e dentro da empresa eu aprendo várias coisas. E não só no meu setor, porque a gente faz um rodízio para aprender todas as áreas”, explica a jovem de Ibirité, enquanto apresenta o seu suporte de celular sustentável, principal produto da Uai Future.

Adrian Lucas, de 16 anos, conta que participar do programa é uma boa oportunidade para desenvolver habilidades de comunicação e relacionamento. “Nunca tinha pensado em participar de uma empresa e agora eu estou aprendendo a lidar com outras pessoas. Estamos pensando em seguir em frente com a empresa, com todos os membros que hoje participam dela”, comenta.

O Meu Primeiro Negócio é baseado no método “aprender fazendo”, que pressupõe a interação da teoria e da prática para promover uma educação experiencial. Ao longo de 12 semanas, os alunos recebem informações em três fases: idealização do negócio, operacionalização e encerramento. As disciplinas vão desde estudo de viabilidade, pesquisa de mercado até a formatura de miniempresas. Nestas etapas, as turmas serão acompanhadas por profissionais das áreas de marketing, finanças, recursos humanos e produção.

O programa é uma parceria entre a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sedectes), Secretaria de Educação (SEE), Fapemig e a ONG Junior Achievement.

 

Por: Pedro Matos/SIMI